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segunda-feira, 25 de julho de 2011

História do Ônibus Trólebus no Brasil I


O trólebus veio para substituir os bondes. No Brasil, a primeira notícia sobre eles vem de um pequeno artigo do engenheiro Valentini publicado na Revista de Engenharia em 1913.

Em março de 1914, a revista paulista A Cigarra publica este anúncio: "Bondes elétricos sem trilhos para transporte de passageiros e mercadorias, entre as cidades do interior servidas por iluminação elétrica. Informações e fotografias, Rua Direita n° 8-A, sala 5”

Nada mais se soube até 1922, quando é redigido o projeto, depois aprovado pela Lei Municipal 2506 de 30 de junho, em São Paulo, que assim rezava:
Artigo 1°- Fica a Prefeitura autorizada a conceder licença a título precário e intransferível, sem consentimento da Câmara, a Ascário Cerquera e Edgard de Azevedo Soares ou empresa que os mesmos organizarem para o estabelecimento de bondes elétricos. Obs.: sem trilhos, sistema "Electrobus", ligando o alto de Sant'Ana às divisas de Juqueri, Lapa, Freguesia do Ó e Penha, às divisas de Guarulhos.
Como é mencionado sistema “Electrobus", não sabemos se seria ônibus com trolley ou com bateria, apesar de na época pouco se saber sobre ambos os sistemas.

Novamente se pensa no trólebus, em 1937, quando é anunciada a desistência da Light de manter o serviço de bondes na cidade de São Paulo: No dia 14 de agosto de 1938 é realizada, na sede do Instituto de Engenharia de São Paulo, à rua Líbero Badaró 39, 12° andar, uma demonstração sobre o funcionamento dos trólebus. Foram preconizados como o meio mais moderno, prático e seguro de transporte coletivo urbano. A demonstração, por meio de projeções luminosas, foi feita pelo Sr. Charles Burgeois.

No ano seguinte um jornal anuncia que a “administração municipal pretende adquirir 10 ônibus ou Trolley-Coaches a fim de experimentá-los nesta capital, com o objetivo de procurar uma solução para o problema dos transportes coletivos em virtude de expirar em 1941 o contrato que a cidade mantém com a Light and Power" . Mas foi somente em 22 de abril de 1949 que correu o primeiro trólebus no Brasil, na cidade de São Paulo. Esses primeiros veículos pertenciam a uma leva de trinta carros que a CMTC havia adquirido quando da sua organização em 1947. Eram vinte de fabricação norte-americana, da Westram; seis de fabricação Pullman, também norte-americanos, e quatro de procedência inglesa, da British United Transit Co. (BUT). O itinerário da primeira linha (Aclimação) foi o seguinte: Praça João Mendes, Ruas Conselheiro Furtado e Pires da Mota, Avenidas Aclimação, Turmalina e Praça General Polidoro, numa extensão de 2.500 metros.

Em 25 de janeiro de 1952 era inaugurada a linha do Jardim Europa e em meados de fevereiro, a do Jardim Paulistano. Em seguida outras cidades do Brasil resolveram adotar o trólebus como alternativa de transporte coletivo.

O primeiro trólebus brasileiro foi um protótipo construído pela Villares, que recebeu o número 6007 da CMTC, como comenta a revista Visão neste texto:
Ainda no decorrer deste mês (março de 1958) a Trólebus Villares S/A (capital de dez milhões de cruzeiros) de São Paulo, terá terminado o primeiro Ônibus elétrico (ônibus piloto) de sua fabricação poderá então começar a produção em série.

Apenas 16% do peso do veículo (15% do custo) serão importados: eixos dianteiros e traseiros, sistema de direção e freio de ar comprimido.

O trólebus, que deveria estar pronto em 1957, teve sua construção retardada por dificuldades imprevistas, como atraso no transporte de peças dos Estados Unidos para Santos, demoras burocráticas, etc.

O veículo, modelo TC-50, apresenta as seguintes características. Comprimento: 12 metros; largura: 2,59 metros; área útil: 28,86 metros quadrados; portas: 2 ou 3; distâncias entre os eixos: 6,86 metros; peso vazio: 9.080 quilos.

Os eixos dianteiros e traseiros são da Timkem. Os breques do tipo Roto Chamber de duas sapatas. O equipamento elétrico de propulsão é desenho Atlas-Westinghouse.

A fabricação é feita sob licença da Marmon-Herrington Company Inc./Westinghouse Electric Intemational Co. e Ohio Brass Co.

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