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segunda-feira, 25 de julho de 2011
História do Transporte Coletivo de São Paulo 1975 a 1989
Em 1977, a CMTC, com base nesse plano, desenvolveu o programa de implantação do Sistema de Tróleibus para o Município, prevendo a implementação das recomendações do SISTRAN em cinco etapas.
A operação completa do Sistema Tróleibus era prevista para 1985.
No entanto, foram implantadas apenas a primeira etapa e parte da segunda, entre 1978 e 1982, totalizando sete linhas estruturais de tróleibus, porém sem a devida priorização no tráfego e sem os terminais de integração, ficando o desempenho operacional do novo sistema aquém do esperado.
Nesse período, a cidade vivenciou a concretização de vários projetos que alteraram significativamente a paisagem urbana do município, com as seguintes implantações:
- Sinalização de orientação da Av. Paulista (Projeto Cauduro);
- Programa de Orientação de Tráfego (POT);
- Semáforos Ordenados por Computador (SEMCO);
- Priorização do Transporte Coletivo nas Avenidas 9 de Julho e Celso Garcia (COMONOR);
- Plano SISTRAN (Programa de Tróleibus);
- Corredor Paes de Barros e
- Projeto PRÓ-USO (Sistema de Comunicação Visual unificado para toda a cidade).
Com base na constatação dos problemas e na experiência adquirida, a CMTC passou a elaborar uma série de estudos que deram origem, em 1983, ao Programa de Ação Imediata da Rede Metropolitana de Tróleibus - PAI.
Esse estudo reviu as prioridades para o sistema de transporte municipal e estabeleceu como premissas básicas:
- A racionalização operacional das linhas estruturais por meio da utilização de corredores exclusivos;
- A garantia da prioridade dos ônibus, no sistema viário, visando o aumento da velocidade média e o ganho de capacidade de transporte do sistema;
- A consolidação da operação de Sistemas Integrados, proporcionando aos usuários maior mobilidade, menores tempos de deslocamento, aumento de conforto e segurança, ao mesmo tempo em que esse tipo de operação resultaria na diminuição dos custos operacionais do sistema.
Os corredores escolhidos para serem construídos na primeira etapa de implantação do PAI foram:
- Santo Amaro - 9 de Julho
- Santo Amaro - Brigadeiro Luis Antonio
- Santo Amaro - Ibirapuera
- Rio Branco - Deputado Emílio Carlos
Além disso, era recomendado que fosse continuada a implantação do Sistema Tróleibus e a instalação, numa próxima etapa, de três novos corredores:
- Imirim
- Sapopemba e
- Sacomã
Todos esses corredores serviriam a sistemas integrados, estando prevista a construção de diversos terminais de transferência.
Durante os anos de 1983 e 1984 desenvolveram-se estudos relativos aos modelos operacionais e ao tratamento do sistema viário, para os corredores Santo Amaro - 9 de Julho e Rio Branco - Deputado Emílio Carlos.
Em 1985 iniciaram-se as obras do corredor Santo Amaro - 9 de Julho, praticamente ao mesmo tempo em que começou a elaboração do Plano Municipal de Transportes Coletivos - PMTC, que representou, em parte, uma síntese dos estudos e projetos elaborados à partir do SISTRAN, pois nele estavam contidas todas as proposições anteriores.
Antes de sistematizar todas as propostas existentes, o PMTC também compatibilizou o planejamento municipal com o metropolitano, abrangendo os vários modos de transporte (ônibus, Metrô e trens urbanos), e expandiu para toda a malha urbana o tratamento do sistema de corredores e de integração.
Esse Plano teve como objetivos gerais o detalhamento das intervenções que expressavam as diretrizes dos planos municipais e metropolitanos (Plano Diretor do Município de São Paulo e Plano Metropolitano de Transporte - PMT) e a definição das metas para o sistema de transporte coletivo municipal, no que tange à tarifação, reorganização das áreas e linhas das empresas contratadas (privadas), à continuidade do Programa Tróleibus, ao reequipamento da CMTC, à infra-estrutura viária e à comunicação social.
Dessa forma, o PMTC apresentou como meta a implantação de 23 corredores de transporte, associados a 28 terminais de integração, além de intervenções em vários níveis, objetivando garantir a regularidade e a confiabilidade do sistema proposto. Propôs ainda um novo modelo de contratação das empresas operadoras, por lotes de veículos e remuneração pelos serviços realizados.
Em 1987 iniciou-se, de forma incompleta, a operação do corredor Santo Amaro - 9 de Julho. Dos dois terminais de integração então em obras, apenas foi concluído o Santo Amaro. O Terminal João Dias, essencial para a troncalização plena das linhas do corredor, teve suas obras paralisadas.
Ainda em 1987 realizou-se a pesquisa domiciliar, conhecida como " O/D-87", pelo Metrô, visando a montagem de uma série histórica que permitisse a atividade permanente de avaliação e planejamento do sistema de transporte de toda a Região Metropolitana (sistemática iniciada com a primeira "O/D", realizada em 1967).
Fonte: Secretaria Municipal de Transporte
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